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Desmembrar-me no abstrato, no vazio;
Encher-me o corpo de névoa
Paredes
onde perfuro
em queda
superfícies onde caio,
e sem trégua,
afundo em fluido
sozinho
mas todo o mundo incutido
em uma cabeça amorfa e delirante,
de um precipício infinito
onde caisse sem destino,
rebatendo em paredes que se partem
revelando outros vazios.
Cheio, abarrotado,
de vazio.

Posted at às 03:02 on 05/08/2014 by Postado por Forbidden | 0 comentários   | Filed under: