Eis que te alcanço.

Lamento se a tua beleza exarcebada perdeu um seguidor,
Se alguém não mais te quer mirar esses lagos azuis.
Pranteia tu, partiste algo mais que um coração,
Uma convicção, uma certeza, para que me consomes,
Oh tu que me roubaste a razão enlaçada na confiança?

Não mais me prendo a ti para ver um novo dia,
Insignificante a pele morta e o coração descontrolado
Junto ao cérebro putrefacto que tacteia a dor em silêncio:
Um todo, um corpo, esquecido, fictício pelo elíptico.
Deplorável encontro-me sobre as tuas palavras.

Rogo-me em perdão pelo crime que não cometi,
Encravando-se em mim a condolência
De não mais me sentir vivo, para a eficiência,
Do que não mais fizeste sentir.

O sentimento outrora ténue, clama agora o sonho,
Que no sono se torne eterno, em degredo;
Não consumo, para que morro em segredo.
E se esperas a resposta, o laço final no meu pescoço:
O chão cai, pelo que a corda se manteve,
Cruel, devoto e periférico: chamei-lhe a morte do teu amor.
30/04/2008
Ruben (Magykeiser)

Posted at às 19:51 on 30/04/2008 by Postado por Rúben . 84am | 2 comentários   | Filed under:

Le Désir

Semblante lírico, eufemismo enfático: a tua voz ressoa por entre as paredes alvas cobrindo os quadros sobre telas frívolas; as mãos tacteiam o chão que se mantém imóvel nos raios alaranjados que uma tarde de Verão liberta. Nas minhas mãos imagino as tuas, as palavras cinzeladas no meu coração com uma escrita indecifrável à mente, nos meus olhos vejo os teus, reconheço-te nas entranhas do meu próprio corpo por entre os recantos de um passado recente. Provo o teu sabor aprazível sem sequer te saber, sonho com a tua essência que se mistura na minha: um refúgio de que te sinto, de que te tenho. A obra plasmada em mim desde que detenho um sorriso genuíno dos traços vermelhos escarlate; as gotas de água que apaziguam o tempo, reflexos de lágrimas de sofreguidão implemente e translúcida.
Num devaneio ascendente vislumbro a tua imagem que me incapacita de não ser inundado por luxúria e lirismo enquanto transportas em ti todo o subjectivismo poético. Mantenho-me imóvel de orbes fixadas no porte gracioso que te acompanha. De que me servem os lamentos supérfluos? Em ti tudo é encanto; o vento que me cala os pulmões enquanto me sinto atirado de uma falésia embate e resfria as lágrimas unilaterais que o meu coração chora e a minha mente sufoca. No toque que se agregará aos sentidos, sinto-te a desfazer como mil estrelas ao toque tímido como se de água te tratasses. Estagnas a dor que inundaria o mundo, sossegas todos os complexos interiores à medida que soltas notas sem ritmo e conexão, apenas com a sensibilidade que te corre nas veias e bate no teu coração: inundas o ar. A submissão induz-me ao seu ápice no silêncio monocromático: o meu pesamento é lambido pelas chamas.
Logo desapareces para o suplício recomeçar, afundo-me no pranto da insolência e acorrento os olhos no semblante sereno do horizonte, com uma nova manha virá um sonho nunca esquecido. Aguardo no declive da esfera que nos contem em linhas rectas onde o silêncio persiste; eu não falo, talvez por opção, enquanto o sentimento amedrontado me aquece; tu não falas. Os traços são ténues, como que seguimentos de desejos e memórias traçados a grafite em folhas soltas que sobrevoam no ar. Forço os meus pulmões a respirarem inertes sobre o teu olhar, enquanto a carne é rasgada pelo desejo lânguido de ser algo mais que um fantasma nos teus braços. Dou-te as palavras e os meus pecados, dou-te a ti, pois há ensejos proporcionados pelo tempo retirei do meu interior tudo o que não te pudesse pertencer. Consternas-me de toda a razão, a minha sentença de te sentir é perpétua.

08/04/2008
Ruben (Magykeiser)

Obs: Texto para o For, que tanto fala do meu vocabulário de português culto (xD)

Posted at às 17:22 on 29/04/2008 by Postado por Rúben . 84am | 0 comentários   | Filed under:

Um dia.

Não te vejo faz um tempo
Aparece a saudade
Vontade de estar contigo
Em teus braços descansar.

Aprendi a te querer
E não sei mais o que vou fazer
Distante,
Te procuro em outros braços,
E acabo por me perder.


Você me jogou em um abismo
E no querer eu vou caindo
Somente com a esperança
De um dia me achar em teus braços
Felicidade, enfim?


Bom, eu fiz esse poema á séculos atrás, e agora quando fui digita-lo, fiz umas alterações.
Espero que gostem. ;*

Posted at às 16:49 on by Postado por Anônimo | 2 comentários   | Filed under:

Poema Acéfalo.

Nada.
Ao deitar das árvores sob o sol
O rio que passava aqui, desmancha-se
Sem resquícios de aguas passadas
Eu observo o movimento das ondas
Realizo que agora é mar
Incito em mim as lágrimas
Além dos meus próprios desejos
Trago me mim a tristeza
Aceito em mim os anseios
Ou apenas observo o mar chegar
Mantendo-me imóvel
A ver minha vida passar
Inscritas em mim estão as farpas
Secretamente colocadas em mim
Sem que eu menos percebesse...
Introduzo em mim o desgosto
Para que ao menos reconhecesses...
Lamento por não querer te ver
Espero fielmente que superes a dor
Sincero fui desde o início
Só não escondi de ti a dor
Encravada em meus ossos
Virei vítima de meu próprio mal
Ou apenas vítima da impossibilidade do ideal...
Com meu peito escancarado eu sigo
Entre dores e mágoas não mais te persigo
Me guardo o direito de ser só
Enquanto você pensa se quer pensar melhor
A alegria em mim esvai-se
Momentâneamente guardada longe de nós dois
Amor... o que será isso?
Somente aquilo que duas pessoas sentem
Somente aquilo que você sentiu?
Enlaço em mim a dor.
?

leia a raiz da dor. Que não mais adormece.

Posted at às 16:20 on by Postado por Forbidden | 3 comentários   | Filed under:

Preto

Quando vir o sol se pôr
Lembre-se de meus olhos
Que se fecharam
E que agora só vêem
A escuridão do mundo.

Quando olhares o céu da noite,
Veja que a cada estrela
Que brilha a sua volta,
É cada uma que eu queria ver.

Quando mirares o futuro,
Pense em nós dois juntos,
Em um jardim
Com as mais belas
E coloridas flores,
Nos admirando com as cores exóticas.

Mas não se esqueça
Que pra mim
A vida é negra e escura
E as cores,
São todas da mesma cor...




ótimo clipe!

Posted at às 14:47 on by Postado por AlxSeth | 1 comentários   | Filed under:

Les Yeux

Rasgas a pele que me cobre o corpo, o coração bate (ou não).
Conto os passos para sair, descompassado.
Revejo as memórias em esquecimento.
Pedir-te-ei novamente para que fiques,
Mas de que te servem as promessas exiladas na manha
Se quando o sol cair elas sucumbem ao esquecimento?

As palavras e os olhares são adversativos:
O som que nos faz escorregar de falésias,
O sentimento é cândido e por tal temido.
Novamente a noite cai.

Os dias são monótonos.
Volta: estás aqui.
Sê: ainda és (serás),
E se erro em palavras (ilude-me)
Culpa-me do erro e estrai de mim (tudo),
Desta vez serei ténue, não falarei.

Fundo-me a ti e não somos:
Bato no fundo, descaio
Bate a paixão, incessante
No pulsar, intrigante
Do utópico (será?) amor:
Converte-me, quebra-me o ego
E aos poucos me esfaqueio:
Se sonhar-te é crime em enleio.

O tempo envolve-me em compassos de luxúria:
Alanceia-me com o teu olhar.
Não faço o que devia, teria de,
Por te amarrares às minhas veias.

E uma lágrima cai
No chão sôfrego que dela bebe,
Reflexo dos espelhos azuis que te anseiam mirar.

23/04/2008
Ruben (Magykeiser)

Posted at às 13:50 on by Postado por Rúben . 84am | 2 comentários   | Filed under:

Hábitos

Hábitos são uma merda. Todos nós temos hábitos, costumes, manias, e em último caso, retardamentos mentais que se sucedem infinitamente. Nerds, são uma merda em relação a isso. Esses são os retardados mór da sociedade, embora a evolução da mesma dependa diretamente de quanto eles são excluídos dos hábitos urbanos, o que os faz ter que ficar encalacrados sozinhos pensando besteiras, criando monstros para assustar a si próprios, mas também pensando em sociedades avançadas, evoluindo espiritualmente, e todas as outras coisas que ninguém liga.

O pior tipo de Nerd é aquele que é traumatizado, aquele que não é nerd por natureza, mas tornou-se um Nerd. Esse é irremediável, haja saco para aturar um desses. Um exemplo claro de comportamento dessa escória, é o fato de temerem qualquer mudança, mesmo que ela seja boa e desejada. É o mesmo caso que acontece nos gordos, que se envolvem numa camada de gordura que os "protege" virtualmente dos "males" exteriores, e embora eles queiram emagrecer, o fato de perder essa proteção os fragiliza a ponto de não terem ânimo para tal (desconsidere a possibilidade de existir um Nerd gordo).

Outros hábitos comuns nesses seres é a minúscula irritabilidade. Nerds não se manifestam pra bem ou pra mal aconteça o que acontecer, e mesmo que a atitude seja óbvia. Essa é uma das diferenças mais importantes entre Nerds e seres normais. Imagine que você está sentado ao lado de uma menina bonita e ela lhe acena. Você, como pessoa normal que é, pensa "vou acenar também". O Nerd não, ele se encolhe me si mesmo, quando não sai de perto imediatamente.

Nerds também costumam gostar de música. Gostar não, eles se entregam totalmente a música, de forma que se deixam levar por qualquer coisa que escutem. Um Nerd ouvindo Punk, se sentirá o revolucionário anárquico. Um Nerd ouvindo Emo, chorará sem parar e morrerá em amores platônicos. Um Nerd ouvindo Doom Metal, putz, esse então é uma desgraça social completa.

Nerds tem futuro? Sim, se deixarem de ser Nerds. Se perderem todos os hábitos que os encarceram numa carne de vítima de todos, quando o próprio mal que os aflige vem da enorme importância dada a um problema pequeno acontecido a tempos atrás. Mas quando esse problema cresce demais, a coisa é realmente muito complicada. Mas Nerd pode mudar, mas tem que ter uma luz de neon verde fluorescente piscando na frente dele pra que ele entenda o que deve fazer. Se não eternamente ficam vendo a vida passar como se não fossem capazes de nada.

Que tenham sorte em seus hábitos.


(Qualquer semelhança autobiográfica é mera coincidência)

Posted at às 13:34 on by Postado por Forbidden | 2 comentários   | Filed under:

Tudo Para um Novo Ano

Não esperava tudo o que acontece
Esses anos se pareciam bons,
Mas não eram...
Toda a ilusão de uma vida,
Tudo deixado pra trás
Restaria salvação?
Talvez...
Quem sabe um dia eu saiba a verdade,
Mas por enquanto...
Não jogue o peso de seus problemas em meus ombros,
Eu não suportaria carregar isso!
Deixe-me sozinho escutando minhas palavras!
Mais um ano que se passa,
Mais mentiras e ilusões
E a certeza de que tudo vai piorar.
Quem sabe eu me sente na janela
Olhe para o horizonte e me perca pra sempre.
Não há sonhos nem devaneios,
Amigos ou inimigos,
Felicidade ou tristeza...

Uma tempestade se anuncia no céu.
Um furor de morte toma conta de minha carne,
Eu quero sentir o cheiro de chuva pela ultima vez!
Quero sentir um arrepio de felicidade,
Mas isso não é possível!
Eu olho para o horizonte,
Deixando que a primeira lágrima queime meu rosto.
Não digo adeus, não há ninguém pra se despedir.
Eu apenas sinto meu coração morrer...
...quando o ar acaba em meus pulmões...

My Dying Bride - Deeper Down

Acredito que esse clipe combina com o meu poema, então coloquei ele ai...

Posted at às 17:52 on 27/04/2008 by Postado por AlxSeth | 2 comentários   | Filed under:

Des Môts

Observa o corpo imóvel, a carne putrefacta:
Lábios secos e sem sabor.
O coração parado, pele sórdida,
Desistência da tentativa diametralmente oposta de ser.
Bebe do sangue, sente o choque metálico
Absorvido pela língua, atomos em êxtase.

Rupturas de sentimentos, caminharemos de mãos dadas com a desgraça,
E se no ódio mal sentido ela se amordaça,
Estende a mão e agora afasta.
Solta-me, solta-te.
Bater de corações: empírico e frívolo,
Descai a consternação: acaba a saúde mental.
.
.
.
Acorda, ama.
.
.
.
Nos teus olhos: traços etéreos,
E se não me sinto, é por te evitar sentir.

(Re)cria-me: odeio-me por não gritar que te amo.

Significativamente cardíaco,
O sonho é fictício.

Quero-te perguntar o que sentes.
Não o farei.

21/04/2008
Ruben (Magykeiser)

Posted at às 14:15 on by Postado por Rúben . 84am | 1 comentários   | Filed under:

Natimorta e Regressiva

O quanto mais eu vou destruir
Para criar mentiras, que tomam conta de mim?

Eu te daria o mundo,
eu lhe daria a minha vida se fosse necessário
Sempre pensando em faze-la se sentir bem,
em desprezo aos meus próprios desejos...

Meus anseios de te querer,
Sempre escondidos por trás de uma cortina de dúvidas,
Nos destroem a cada segundo, mas eu não mudo
Permaneço atônito frente as indubitáveis mudanças que me consomem...

Oh, maldita mania de ter esperanças no seres humanos...
Minha raiva nem de longe é contra você, é contra mim
Por ter tido a esperança de ter em ti
Aquilo que faria feliz a mim...

Não poderiamos ter apenas nos contentado com a estabilidade da dor mútua...
Metamorfizada em um amor prórprio, em uma ilusão de que juntos
Nos acalmaríamos, pela simples exposição de sentimentos?

Tinhamos nós que deixar que isso crescesse,
de modo a que nos contamisse,
E juntos, nos arruinasse...?

E assim renasce a ave enegrecida...
Natimorta regressiva...

Posted at às 21:45 on 26/04/2008 by Postado por Forbidden | 3 comentários   | Filed under:

Por Quanto Tempo Ainda...

O sangue mancha as paredes.
O vazio de um lugar vazio
Mata e destrói quem quer que seja.
As vozes ecoam nos cantos.

Na companhia da escuridão,
A cruz em seus dedos já se desfez
E seus olhos são negros como a dor de viver.
Seus dentes que rasgam ratos podres
Sobrevivendo do lixo, naquele cárcere eterno.

Talvez seja hora de morrer,
Mas não há nada além de escuro.
Não há luz em sua vida nem em sua morada.
Os insetos comem a carne podre dos restos

Acompanhado de um anjo,
Aquele que lhe conta maravilhas do paraíso,
O que piora seu sofrimento,
O anjo negro que vive a lhe atormentar.

Morte! levem-lhe a morte!
Mas aonde ele está?
Um desaparecido sem nome
Não há nada a fazer.

Sua maldição é seu sangue
E os ratos são sua melhor comida!
E por quanto tempo ainda
Ele terá de aguardar para morrer?

Posted at às 20:41 on by Postado por AlxSeth | 1 comentários   | Filed under:

A Insustentabilidade Dos Seres Humanos

Certas pessoas passam a vida idealizando um par perfeito. Outras, apenas aceitam aquelas outras pessoas que a vida lhes deu como o amor da vida delas, e despejam toda paixão em seus corpos nelas. Mas a maioria sente uma necessidade irreal de se aproximar do inaproximável, como se a própria existência do ser amado fosse o motivo de sua vida, ou até mesmo se colocam numa posição de apoiadores maximos da vida do ser amado. Normalmente, esse tipo de pessoa acaba por sufocar um próprio sentimento íntimo, guardado secretamente até mesmo aos olhos do próprio ser amante, mas existente e influente na própria visão de mundo do ser amado.

Complexo? Não, absolutamente, todos nós já nos sentimos assim, seja conscientemente ou por influência externa. Um dos fenômenos sociais mais interessantes da espécie humana, é a quase impossibilidade de amizade entre uma mulher e um homem, implicando sempre no desejo carnal de alguma das partes (90% das vezes, do homem), pela outra, ou mesmo no indesejo de ambas as partes, o que provoca uma centralização dos temas de discussão da dupla para com os elementos externos, estes sim, dignos de desejo.

Na natureza, os animais pouco se importam com amizade, especialmente entre machos e fêmeas. O objetivo central é sempre a perpetuação da espécie. Mesmo que uma das partes da relação macho-fêmea não seja, digamos, digna de repassar seus genes, o fato é que isso não necessariamente representa um "então fiquemos só na amizade". O máximo que acontece é a fêmea esperar um macho mais pegador, ou o macho ir atrás de outra fêmea mais gostosinha.

Mas, seres humanos são insustentáveis. Não se contentando em não conseguir ter o ato sexual própriamente dito, e cujo desejo remete aos mesmos que os animais têm, o homem prefere ficar na "amizade". Até por que, uma vez que a pessoa viu que determinada criatura do sexo oposto é perfeita para o coito, ela não sossega até ter consumado o ato. Na prática, isso não quer dizer que todos os amigos homens queiram comer suas amiguinhas fêmeas, mas mesmo os que não querem já pensaram nessa possibilidade.

Infelizmente, mais insustentáveis ainda são as Mulheres. Estas, quando veêm a possibilidade de terem sucesso no coito com algum amiguinho, ou se jogam pra cima deles sem o mínimo interesse em amizade ( o que normalmente tem uma eficiência elevadíssima), ou em casos mais raros, se colocam a vista da parte amada de forma que esperando um ponto de vista sobre elas. Quando não tem sucesso nesse jogo, elas simplesmente ou se destroem intimamente em sofrimento, ou esquecem o assunto e partem pra outra. O tipo de amizade platônica é rara mulheres. Ser amiga só pra ficar perto de quem não corresponde seu amor, é a última possibilidade.

Mas homens têm testículos. Isso estraga tudo.

Posted at às 19:46 on by Postado por Forbidden | 1 comentários   | Filed under:

Interlude

Por entre as pedras da calçada que gemem sob os passos descompaçados e a chuva gélida, as palavras escorrem como água. As paredes gritam mas não são ouvidas, enquanto os corvos cantam e dançam pelo ar sem que ninguém olhe para eles. Os corpos deambulam pelas ruas na busca de um significado nas palavras e nos gestos que se impregnam nas paredes e se fendem nas suas diácleses. A madeira está podre.
Nos factos já ninguém acredita, restam apenas as palavras. A poesia fundida ao lirísmo, a prosa fluente no papel. Que a tinta nunca se gaste.

Ruben, Magykeiser
26/04/2008

Posted at às 19:24 on by Postado por Rúben . 84am | 0 comentários   | Filed under: