Resto = ao =

Um ano se passou e nada aconteceu,
Minha felicidade em segundo plano.
Planos aos quais me acostumei,
Sonhar pelos outros, fazer a felicidade dos outros...

Vivendo eternamente no meu cárcere
De aceitação, nunca olhado nos olhos...
Só visto quando usado pra dar pra prazer...
E eu me pergunto o que é amar?
E porque eu não sou feliz quando amo?

Não há anjos no lugar de onde venho,
Não há nada interessante
E também não há tantos problemas...
Um estranho pisando em terras estranhas.
Nunca entendido, nunca levado a sério...

Um Futuro desmoronado,
Ruínas da guerra de paz.
Não há nada a ser feito, infelizmente...
Na terra de onde ela vem não há anjos.

Na terra de onde ela vem todos são iguais
E todos se orgulham em ser iguais...
Lutam lutas pra morrerem “felizes” no futuro.
A sociedade dos clones já existe há tempos,
Mas ninguém (o) enxerga...


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2 comentários:

  1. Rúben . 84am 24 de maio de 2008 às 17:11

    Eu gostei especialmente desse poema. Não pela métrica, ou pela rima que vc não usa nem pelas palavras para enfeitar, que vc tbm não utilizou; mas sim porque é humano. E talvez porque as pessoas têm mais facilidade em se indentificar com a dor do que com a felicidade dos outros, eu me identifiquei em parte com ele.
    Enfim, bom trabalho Alx, continue =)

     
  2. Camila 1 de junho de 2008 às 23:14

    Tu escreves divinamente bem. Quem dera eu ter tal criatividade...
    Gostei em especial dos oito poemas que fizeste a pessoa que tu amas...
    Continue escrevendo tão divinamente assim!!! E eu continuarei lendo e quem sabe criando alguma influência...

    ;***