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Oníricamente a face não tem cor,
Resume seu viver em um exisitr incolor,
Cravado de pedaços e palavras...

Palavras, essas que tem endereço,
Quão ridículas são as declarações!
Quão óbvias são as mentiras,
Não passam de orgulho os entraves,
Lento a despertar tão tarde,
O amor que é cego e é inutil!

Amor esse que é compartilhado,
Mas não entre nós direcionado,
Como é pífil ver-te proferir
palavras tão óbvias e tão densas,
As mesmas as quais escondo aqui!


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