Natimorta e Regressiva

O quanto mais eu vou destruir
Para criar mentiras, que tomam conta de mim?

Eu te daria o mundo,
eu lhe daria a minha vida se fosse necessário
Sempre pensando em faze-la se sentir bem,
em desprezo aos meus próprios desejos...

Meus anseios de te querer,
Sempre escondidos por trás de uma cortina de dúvidas,
Nos destroem a cada segundo, mas eu não mudo
Permaneço atônito frente as indubitáveis mudanças que me consomem...

Oh, maldita mania de ter esperanças no seres humanos...
Minha raiva nem de longe é contra você, é contra mim
Por ter tido a esperança de ter em ti
Aquilo que faria feliz a mim...

Não poderiamos ter apenas nos contentado com a estabilidade da dor mútua...
Metamorfizada em um amor prórprio, em uma ilusão de que juntos
Nos acalmaríamos, pela simples exposição de sentimentos?

Tinhamos nós que deixar que isso crescesse,
de modo a que nos contamisse,
E juntos, nos arruinasse...?

E assim renasce a ave enegrecida...
Natimorta regressiva...


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3 comentários:

  1. Rúben . 84am 27 de abril de 2008 às 14:06

    oO isso me espantou por demais, nunca pensei q vc escrevesse assim tão bem For *.*
    Adorei, adorei!

     
  2. AlxSeth 27 de abril de 2008 às 14:21

    Eu não gostei muito desse poema, versos muito longos, e pelo o que lembre não é assim que vc costuma escrever.
    Ali em "metamorfizada" não seria "metamorfozeada?"

     
  3. Forbidden 29 de abril de 2008 às 13:28

    Vou modificar alx, eu estava em dúvida nessa palavra mas eu queria colocar algo nesse sentido.

    Vou dar uma olhada no dicionário o/

    E obrigado magy!