dialectos emocionais

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a minha lágrima é o resto de um novo dia, um pedaço insignificante que faz parte e forma, enquanto deforma uma figura escolhida ao acaso. eu na verdade queria falar de gritos e da dor que me enclausura o corpo, mas alguém me força a chamar-lhe amor, por isso não sei; eu não quero falar de sentimentos profanos, humanos, mundanos; eu não quero é falar de ti.
porque para evitar há que começar por algum lado, e eu começo por parar de te escrever para te pensar mais frequentemente, afinal: há que começar por algum lado.
mas é tarde demais, eu já te escrevi, porque sei lá eu porquê não faço para te esquecer, e porque não quero. é normal dizer que te amo se o sinto e que penso em ti se o faço.
porque ida e volta, nós somos profanos, humanos, mundanos.

cena de filme
PS: I Love You...
Post Post Scriptum: também tenho saudades tuas.


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