Dores na Mente

Invenções inversas
entidades dispersas
a mente mente
imersa na corrente
inventada
em frente
de costas
fechados em si
abertos para mim
mentido
mentindo
a mente
mente
o amor ama
a mente mente.
inflama
mas mente
a mente mente
"mente"
só "mente"
intesamente
infinitamente
dolorosamente.
a mente mente.
vazios.
quebrados.
nadas constantes
números, múltiplos
dados irrelevantes
palavras e semblantes
a mente mente
de pés descalços
de cabeça cheia
imerso num vazio
um vazio profundo
um destruir de pensamentos.
a mente mente
e não inventa
mente aumentando
mente destruída
mente na surdina da noite
mente na escuridão dos desejos
mente por cima dos lampejos
de lucidez.
a mente é escura
e mente.

mas cura, de repente.


Poesia escrita em 3/11/2007


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2 comentários:

  1. W. 18 de maio de 2008 às 13:16

    Que foda cara! Acho massa textos escritos neste estilo.

     
  2. Rúben . 84am 18 de maio de 2008 às 17:21

    Eu acho estranho xD sem contar que eu me troco todo a ler, por isso aqui damos o nome de trocadilho, como alías já lhe disse.
    Mas está boooom *o*