Sonhos se vão com a praga da insônia...
A criatura na banheira me chama,
Quer fazer amor comigo, mas está morta!
Sinto o cheiro podre da sua carne!
Quisera eu ter aceitado o convite do palhaço.
Que debaixo da ponte me mostrava seus olhos prata,
Me convidando para flutuar com o resto das coisas...
No castelo do Conde eu me sentia sozinho,
Um lugar distante de tudo, morto
Como as criaturas que habitavam seus cômodos!
Traziam sangue em suas roupas,
Refeição diária de humanidade!
Eu me via no espelho, ficando velho
Como o retrato de Dorian.
Continuava vivo, mas não belo
E sim decrépito e morrendo...
As mãos do Coronel Aureliano me salvaram daquilo
Me chamando para a guerra.
Lutando pela liberdade que nunca existiu!
32 guerras perdidas, lembradas eternamente por cem anos...
Cem anos solitários, vivendo uma vida de número 42.
Eu me sento no restaurante espero o espetáculo do fim,
Agradeço a deus pelos peixes e peço desculpas pelo inconveniente.
E a última borboleta da minha coleção morre...
Essa é uma série de poemas onde eu uso livros que eu li e que me marcaram bastante. Quero ver quem vai descobrir todos os que estão nesse poema! \o\
Livros de Histórias Abertas (Parte: 1)
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- às 03:25 on 18/05/2008
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- Cicatrizes do AlxSeth
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