Meia Luz

Rasga as cortinas da minha alma
Despedaça a minha carne e me encoleriza;
Meu rosto queima no despertar dos sonhos,
Teu nome é como faca encravada no meu crânio.

Um prego que afunda nos meus olhos
Tu martelas a morte em meu ouvido,
Ouço cintilares ecos de gemidos
Fracos ecos da minha saudade
Lampejos embaçados do teu sorrisso..

Eis a tua face em máxima expressão,
Minha dor e minha raiva, que me consomem...
Meus desejos em ojeriza suicidar-se-ão
Deixando-me a sós com minhas angústias e a solidão...


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